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março 19, 2007

José Quitério

Leio sempre com muito agrado as críticas de José Quitério, no Expresso. É um gastrónomo de saber reputado, com bom gosto e bom senso e que cobre uma vasta gama de restaurantes, para todos os gostos e bolsas. A última visita foi à Colina, nas avenidas novas de Lisboa, onde já não vou há bem mais de trinta anos.

É um exemplo de como, frequentemente, somos injustos e volúveis em relação a algumas amizades. Era então um dos meus restaurantes favoritos, que fui esquecendo por outros valores mais altos se alevantarem. Lá voltarei, por verificar, segundo JQ, que continua a ser o mesmo bom restaurante de cozinha tradicional portuguesa. Que bem que ela sabe! Por mais que aprecie os bons restaurantes de alta cozinha que, felizmente, já vamos tendo em número razoável, ainda há lugar para o Poleiro, o Galito, o Polícia, o Pereira, a Colina e tantos outros, sem esquecer algumas excelentes tascas.

Nota – JQ faz uma critica ao restaurante, a falta de baço raspado a engrossar o molho das iscas de fígado de porco (baço de vaca, esse está proibido). Tem razão. Sempre fui habituado a isto, inclusive num outro prato regional micaelense, os torresmos de molho de fígado. Não sei é se JQ está a ser justo. Não me lembro de, desde há anos para cá, ter conseguido comprar baço. No entanto, é claro que um restaurante tem obrigação de ir conseguir produtos que o amador não consegue.

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