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julho 16, 2006

Em tempo de ananases

Em "tempo de ananases", expressão do Eça que caiu em desuso, apesar da sempre actualidade queiroziana, não posso deixar de falar sobre uma salada. Nada de especial, só um exemplo de improvisação, sem necessidade de ir ao supermercado. Foi só abrir o frigorífico e o armário e combinar uma receita muito simples com a minha mulher, só com coisas que havia em casa. No entanto, simplicidade não significa falta de qualidade. E acabou por ficar uma coisa coerente, com um toque de América central.

O que reuni para a salada do almoço de casal, porque o júnior está a ficar tão vadio como o seu gato Peúgas, foi uma lata de milho cozido, restos abundantes de um frango de churrasco da véspera, meio pimentão vermelho, um tomate grande, meio pepino, uma cebola, três dentes de alho, uma lima (por sorte, tinha em casa), meio limão. Salada facílima, num quarto de hora (trabalho dela!). O alho pisado e picado fino, frango, tomate, cebola e pepino tudo em cubos pequenos, misturado com o milho. Sal e pimenta preta, chili moderado, azeite só a embeber, sem a salada ficar com muito líquido, o sumo da lima e do limão e um toque de cominhos. Experimentem e improvisem, mesmo quanto a coisas despretensiosas.

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